Raul Seixas, política e religião. Só pulei o futebol porque não gosto,

Eu criei tantos blogs em minha vida que perdi a conta. E nem me pergunte nomes, porque era praticamente um nome diferente por semana. "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante", grande Raul. E dizem que antes de morrer, ele disse "Whisky, eu morro, mas levo metade de você comigo"; e ele caiu morto e a garrafa de whisky tava nos 50%. Ih, perdi o raciocínio de novo. Queria dizer que hoje eu acordei disposto a estar indisposto a tudo. Nada me agrada. Nem a comida, minhas manias nem se fala. Terminei o dia e comi tanto doce que amanhã quero uma lei para restringir a quantidade de açúcar a circular no Brasil. Oras, não é assim que o "cidadão brasileiro" age? Acorda um dia achando que algo está errado, e vai lá na luta para assegurar algo fútil. E junta milhares de idiotas na causa dele. Vamos falar agora de "reforma política". NÃO! Vamos falar de REFORMA AGRÁRIA! 

-BATA NA BOCA, SEU HEREGE MALDITO!

 Agora a coisa ficou interessante. Houve um episódio que uniu milhares de evangélicos para lutar contra a PLC 122/alguma-coisa. MILHARES, eu disse. E o congresso desconversou porque a manifestação atraiu muita gente. E pra prostestar contra o código florestal? É, acho que a Bíblia não menciona nada sobre ser pecado extinguir espécies de animais ou de árvores. "Ah, que se dane, desde que esses malditos homossexuais não estajam felizes, Deus estará sorrindo. Quem precisa de florestas quando podemos infernizar os conpatriotas?". Bom, estou ouvindo uma multidão com tochas, arados e bíblias vindo em minha direção. Tô indo me esconder, então..até a próxima, pessoal.

A arte de não ter nada a dizer e Do blog.

Eu queria ter algo pra escrever aqui, mas sinceramente, nada me ocorre. Acho que é a primeira vez que começo um blog sem saber o que escrever. Seguindo os passos de Jô Soares, escreverei sobre a falta do que escrever. Se você ainda quiser continuar a partir desse ponto, você é um vencedor. O legal de não ter o que escrever é que você expõe o que vem a cabeça, e não há nada mais sincero do que aquilo que dizemos quando não queremos dizer nada. A noite é longa e o texto tá curto, e o mistério é continuar escrevendo. Como quando você quer algo, mas não sabe o que quer. É como escolher um filme pra assistir no cinema, ou escolher uma roupa pra sair num encontro. Você pode até escolher, mas nunca tem certeza se foi a melhor escolha. Bom, me perdi nos pensamentos de novo, mas convenhamos que você se identificou com alguma coisa do que eu disse por dizer acima, né? Ah, achei algo pra dizer: O blog é o que eu quero escrever, e ponto. Por isso o título. Algumas palavras que eu aqui colocar podem ser dolorosas, e eu agradeço em alguns momentos por não ter muitos leitores. Tem verdades inconvenientes omitidas que acabam sendo uma pedra no sapato da evolução, e eu quero dizê-las. E quando necessário, ouví-las. Mas, 2012 tá aí mesmo, então: Que seja!