sexta-feira, 6 de abril de 2012

Dentro da Caixinha. E fora. E dentro de novo.

Estilo alternativo. Eis que me ponho a pensar sobre o assunto. Criou-se o estilo alternativo, ou indie, para determinar uma forma de se vestir, ou um gosto musical, ou um monte de outras coisas que fugiriam do padrão. Não me entenda mal, não venho criticar, só venho refletir sobre. Por exemplo, cabelos pouco cuidados (não necessariamente sujos), alargadores, piercings, bonés com aba reta, calça skinny deveriam fazer parte do chamado visual alternativo. Deveriam. Quantas pessoas que usam esses acessórios você já viu por aí? Eu vejo uma pá todo santo dia. Tá, então cadê a "alternatividade" aí?

 Ah, não tô dizendo "PAREM DE USAR ISSO JÁ!", mas cá entre nós, o visual tá perdendo a essência, não? Que tal você criar seu próprio look? O estilo alternativo de verdade tem um caráter de causar estranheza à primeira impressão. É normal, é o que o torna realmente indie. De tanto se repetir a coisa, algumas pessoas que como eu já questionam o termo "alternativo" e caracterizam os usuários como "adolescentes em fase de crescimento com complexo de rebeldia no vestuário" - não ponho nome de quem disse isso porque a própria pessoa assim pediu.

 Enfim, gente, pensar fora da caixinha exige um esforço próprio, ok? Não significa apenas ir de encontro ao que seus pais pensam, ou o que a geração anterior pensa/pensou. É uma questão de saber pensar também fora do pensamento da sua PRÓPRIA GERAÇÃO. É complicado, é difícil, e acredite em mim: Dificilmente alguém vai ficar do seu lado ou concordar com você.

Jovens, sejam alternativos, mas verdadeiramente, ok?

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